Sinopse
Um exame rápido do que se disse ou se escreveu sobre os mulatos e os mamelucos durante o período colonial confirma que, acerca dos mamelucos, nada existe. O mesmo não pode ser dito em relação aos mulatos. No entanto, o que há sobre eles é majoritariamente de matiz caluniadora. Diante disso, o autor examina dois aspectos constituintes das referências aos mulatos nos escritos sobre o Brasil Colonial: a regularidade e o que fundamenta tal matiz caluniadora. Os mulatos, que não eram nem cativos, nem homens livres comuns, eram mesmo, em sua maioria, gente sem sorte.