Aqui o autor não trata apenas de memória, mas da história, em seu sentido crítico. Histórias de vida e do processo de produção cultural, de resistência, coragem e dor. História e memória se confundem na linha do tempo, não na ficção, mas no relato de práticas culturais construídas por sujeitos, atores, grupos e movimentos que lutaram pela liberdade. Por meio da linguagem cênica, esses sujeitos enfrentaram a cultura do silêncio imposta pela ditadura, no combate à subserviência cultural e política, sob o autoritarismo militar do Estado, num período obscuro da realidade brasileira.